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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Dica Cultural: MAM-BA apresenta exposição “É tropical, inclusive”

Divulgação. | Foto: Ana Clara Araújo
No mês de dezembro, quando o verão finalmente chega à Bahia, o Museu de Arte Moderna escolhe apresentar as obras de seu acervo sob uma perspectiva climática, com a exposição É tropical, inclusive. A mostra faz parte do programa A Sala do Diretor e será aberta no dia 19 de dezembro, às 19h. A visitação segue até 18 de março, de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h.

O trópico é apenas uma linha, mas o signo da tropicalidade continua como um inesgotável mistério a ser explorado. Por isso, o MAM-BA escolheu visitar o seu acervo, guiado por uma leitura alternativa da relação entre o nosso clima e o nosso jeito – a Tropicologia. O termo nasce de uma observação do antropólogo pernambucano Gilberto Freyre, sobre a necessidade de criação de um campo de pesquisa dedicado a estudar a influência do clima tropical em nossa forma de viver.

É tropical, inclusive tem seu título emprestado do ensaio "Nordeste" – publicado pelo antropólogo nos anos 1930 – e ocupa todo o casarão do MAM-BA com 25 obras de diferentes artistas, atuantes em um período da produção brasileira que começa na década de 1920 e vai até o início do século 21.

Com trabalhos dos baianos Juraci Dórea e Juarez Paraíso – idealizador das duas primeiras edições da Bienal da Bahia, em 1966 e 1968 – a mostra apresenta também obras de Tomie Ohtake, Tarsila do Amaral e Burle Marx. A experiência proposta pela exposição também marca a abertura do primeiro andar do Casarão – principal espaço expositivo do museu – após a primeira fase da reforma. Revertido em seu aspecto rústico original para o início do processo de requalificação, o espaço será reaberto com uma aparência semelhante à de 50 anos atrás, quando o MAM-BA foi implantado no Solar do Unhão, sob a direção da arquiteta italiana Lina Bo Bardi.

Também estão presentes na exposição trabalhos de Mestre Didi e Rubem Valentim, que se relacionam com produções de J. Cunha – conhecido também pelo trabalho visual que desenvolve com o bloco Ilê Aiyê –, além do artista paranaense Lênio Braga, que apresenta uma obra produzida durante a 2ª Bienal da Bahia, em 1968, e de Flávio de Carvalho, um dos grandes nomes da geração modernista brasileira.

Para o diretor do MAM-BA e idealizador da mostra, Marcelo Rezende, o desafio está em enxergar as relações do acervo e pensar uma tropicologia da produção artística. “Mais do que representar uma iconografia ou determinadas escolhas estéticas, o resultado proposto também busca representar uma lógica, uma maneira de lidar, de absorver e jogar com a experiência tropical”.

Exposição É tropical, inclusive
Abertura: 19 de dezembro, às 19h
Visitação: Até 18 de março de 2014
Onde: Casarão do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA)
Quanto: Gratuito
Fonte: SecultBA

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